sábado, 19 de abril de 2008

Presença de espírito e caridade


É a sra. Emory Howes, uma americana, quem conta:

“Minha mãe era uma pessoa extremamente bondosa. Uma vez, estando nós à mesa do jantar, ela nos mostrou o que é realmente a bondade. Coisa temida por nós era a visita anual do velho afinador de piano, porque ela gaguejava muito e, invariavelmente, acontecia ficar ele para uma refeição. Minha mãe nos dissera que nunca deveríamos rir, por mais que o Sr. M. gaguejasse. Todos nós, as cinco crianças, tínhamos a melhor vontade de seguir as suas instruções, mas a atmosfera se ia tornando mais e mais tensa cada vez que ele ficava suspenso numa sílaba. Percebendo que estávamos ao ponto de estourar em risadas insopitáveis, quando o Sr. M., pediu o “v...v...v (que nunca chegou a ser vinagre), minha mãe veio ao nosso socorro com esta exclamação: “Vejam, meninos! Vejam só o que eu fiz. Pus açúcar no picadinho de Richard...”

O riso rompeu facilmente, explodindo de cinco pequenas criaturas. Assim, com isso, ela nos ensinou que os elementos da bondade são, não apenas um sentimento resplandecente e caloroso, mas, também, espírito e imaginação, usados com rapidez e habilidade!”

(Autor desconhecido)

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