sábado, 19 de abril de 2008

Não Posso – Não Quero – Vou Tentar


NÃO-POSSO era um rapaz vadio e muito covarde.
Quando lhe pediam que fizesse alguma coisa, dizia que não podia, ainda mesmo sem ter experimentado.
Se lhe faziam uma pergunta, respondia: “Não sei”.
Se tinha que estudar uma lição, saía-se com esta: “Não posso”.
NÃO-QUERO não era vadio nem estúpido, mas tinha mau gênio, era teimoso; se lhe passava pela cabeça não fazer uma coisa, não havia meio de convencê-lo a mudar de idéia.
Se NÃO-QUERO ficava amuado, seus colegas não conseguiam, por mais que insistissem, levá-lo a uma excursão, divertimento ou trabalho. Aborrecia os outros porque só queria fazer o que bem entendesse, em tudo e por tudo.
O fato é que ninguém gostava dele.
VOU-TENTAR era um rapaz franzino e pequeno, mas tinha ânimo e persistência. Estava sempre pronto a tentar o sucesso.
Costumava dizer: “não sei se posso, mas vou tentar”.
Algumas vezes não conseguia, mas, quase sempre, mostrava-se capaz de fazer o que experimentava.
Um dia, interrogado numa aula de matemática, respondeu: “não sei o problema, mas vou tentar”. Ao que o mestre afirmou: “é o que desejo – jovens que queiram experimentar sua capacidade”.
Nos estudos, VOU-TENTAR era o primeiro da classe.
NÃO-POSSO era o último da sua e NÃO-QUERO abandonou a escola.
Hoje, estão todos homens feitos.
NÃO-POSSO é criado de um senhor muito exigente chamado É-PRECISO.
NÃO-QUERO é soldado raso que obedece ao capitão DEVE.
E VOU-TENTAR é sócio da grande firma FELIZARDO&CIA.
(Copiado de um mural de uma firma comercial)

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