sábado, 19 de abril de 2008

A cura pelo perdão


O perdão beneficia muito mais a quem o concede do que a quem o recebe. Porque, na prática, é muito mais lucrativo perdoar do que ser perdoado.
O perdão balsamiza, proporciona tranqüilidade e paz. A medicina psicossomática o recomenda como poderoso medicamento para a mente, o psiquiatra o receita como eficiente no alívio das tensões. Na Clínica Mayo, nos Estados Unidos, uma das mais conceituadas do mundo, os neurologistas ensinam a seus pacientes que o ódio e a mágoa envenenam, adoecem e matam as pessoas e que o perdão as recupera da doença e lhes devolve a saúde.
No Sermão da Montanha, o maior tratado de sabedoria de todos os tempos, Jesus revela que os misericordiosos, aqueles que verdadeiramente perdoam, são bem-aventurados, porque eles próprios obtêm misericórdia.
O esquecimento das ofensas é próprio das almas elevadas, que se situam muito acima de quaisquer insulto.
Quem ainda não aprendeu a perdoar é ansioso, desconfiado e cheio de fel.
Ao contrário, quem já assimilou o perdão é calmo, pleno de mansuetude, realizado na caridade e no amor.
Com que direito reclamamos perdão para nossas faltas, quando não perdoamos?
Haverá hipocrisia maior do que negar o perdão e rogar ao Pai, em oração: “perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos nossos ofensores?”

(do Livro “Pense nisso, seja Feliz”, de Jávier Godinho)

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