É essencial ao homem ser senhor e não escravo do dinheiro. Jesus nos advertiu que ninguém pode servir a Deus e a Mamon, ou o dinheiro. Reparemos que ele usou a palavra servir. Quem serve ao dinheiro é escravo de Mamon. Bem diferente é aquele que coloca o dinheiro a seu serviço, a serviço do bem, a serviço de Deus.
Cristo, que tanto alertou sobre os perigos da escravidão das riquezas, larga porta da perdição que conduz aos excessos e ao crime, possuía amigos ricos. E jamais os condenou pelo dinheiro que possuíam, do qual faziam bom uso, mas os compreendeu pela renovação moral que promoviam em seus próprios corações. Nessa relação estão o apóstolo e evangelista Mateus, publicano como Zaqueu, que o recebeu para jantar em sua casa; Lázaro, irmão de Marta e Maria, de Betânia, que foi até ressuscitado pelo Mestre. Morto, Jesus teve seu corpo piedosamente sepultado por José de Arimatéia, outro judeu rico.
Com toda certeza, eram ricos materialmente, mas pobres em espírito, ou seja, humildes, honrados e caridosos.
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