É no lar legitimamente constituído pelo casamento, que dignificamos nossas funções sexuais;
Desempenhando-as, o homem e a mulher alcançam o sublime estado de serem pai e mãe; é a paternidade e a maternidade gloriosa.
Lembrando-se o homem que seu primeiro berço e também o primeiro berço de seus filhos, foram os órgãos geradores da mulher, verá ele o quanto de respeito lhe deve merecer a função sexual, porque foi através dela que ele penetrou na vida e cercou-se de seus entes queridos.
Não só a paternidade e a maternidade são gloriosas, como também representam encargos sublimes, por permitirem ao homem e à mulher terrenos cooperarem diretamente com o Altíssimo na manutenção da vida na face da Terra.
Entretanto, manter a chama sagrada do amor e do respeito a brilhar perenemente no altar doméstico,
não é coisa fácil; dificilmente se encontram reunidos pelos sacrossantos laços domésticos, almas da mesma esfera; daí nascem as lutas íntimas e morais que, por vezes, ameaçam a estabilidade do lar efreqüentemente o transformam em círculos infernais.
Quando o casal não mantém hábitos respeitáveis, ou quando não há paz doméstica e perfeito entendimento, entre os cônjuges, instalam-se conflitos vibratórios que dificultam sobremaneira a reencarnação dos espíritos chamados a povoarem aquele lar; porque os constantes desentendimentos entre os esposos geram ondas magnéticas destrutivas que não só afetam o corpo que se forma, como causam sérias perturbações no espírito cuja reencarnação se esta processando. Para evitarem-se desastres de conseqüências imprevisíveis, o homem e a mulher, unidos pelo matrimônio, deverão recordar-se constantemente que o lar é um templo em cujo altar é necessário que se sacrifiquem reciprocamente.
Rigonatti, Eliseu Da obra: “O Espiritismo Aplicado”
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