Desejo fraternalmente,
Sem argumentos compridos,
Falar sem bronca ou censura
Dos louvores esquecidos.
Estamos sempre dispostos
A mostrar nossos respeitos
Aos donos de campeonatos
E às almas de nobres feitos.
Mas na existência terrestre
Não vemos quaisquer ensinos
Para aplaudir grandes gestos
Que temos por pequeninos.
Louvemos os companheiros
Do trato de cada dia
Que conversam em voz baixa,
Evitando gritaria.
Louvemos nossos irmãos
Que, com esmero feliz,
Não se esquecem do banheiro
Para assoar o nariz.
Louvemos todos aqueles
Que atendem à obrigação
De não deixar lixo algum
Estatelado no chão.
Louvemos as amizades
Que no mundo, às vezes louco,
São afáveis e discretas,
Ouvem muito e falam pouco.
Louvemos nossos cupinchas,
Amigos da educação,
Que não falam de excrementos
Nas horas de refeição.
Louvemos qualquer pessoa
De zelo sempre maior,
Na higiene e na limpeza,
Fazendo a vida melhor.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: “Agência De Notícias”. Ditado pelo Espírito Jair Presente.
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