quinta-feira, 25 de março de 2010

Trovas de Mãe

Dia das Mães!... Alegrias

Das mais puras, das mais belas!...

Mas é preciso saber

O dia que não é delas.

O nosso berço no mundo,

Sem que ninguém o defina,

É um segredo entre a mulher

E a Providência Divina.

Mãe possui onde apareça

Dois títulos a contento:

Escrava do sacrifício,

Rainha do sofrimento.

Mulher quando se faz mãe,

Seja ela de onde for,

Por fora é sempre mulher,

Por dentro é um anjo de amor.

Maternidade na vida,

Que o saiba quem não souber,

É uma luz que Deus acende

No coração a mulher.

Coração de mãe parece,

No lar em que se aprimora,

Padecimento que ri,

Felicidade que chora.

Pela escritura que trago,

Na história dos sonhos meus,

Mãe é uma estrela formada

De uma esperança de Deus.


Xavier, Francisco Cândido. Da obra Luz no Lar. Ditado pelo espírito Delfina Benigna da Cunha

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