quinta-feira, 25 de março de 2010

Conquistando a Paz

Existem tribulações e tribulações.

Para extinguir aquelas que conturbam a vida, comecemos a cooperar na construção da paz onde estivermos.

Necessitamos, porém, conhecer as farpas que entretecem as inquietações que nos predispõem ao desequilíbrio e ao sofrimento.

Vejamos algumas:

A queixa contra alguém;

A reclamação agressiva;

O palavrão desatado pela cólera

A resposta infeliz;

A frase de sarcasmo;

O conceito depreciativo;

O apontamento malicioso;

O gesto de azedume;

A crítica destrutiva;

O grito de desespero;

O pensamento de ódio;

A lamentação do ressentimento;

A atitude violenta;

O riso escarninho;

A fala da irritação;

O cochicho do boato;

O minuto de impaciência;

O parecer injusto;

A pancada verbal da condenação.

Cada espinho invisível a que nos reportamos é comparável à chispa capaz de atear o incêndio da discórdia.

E ganhar a discórdia não aproveita a pessoa alguma.

Tanto quanto possível, aceitemos as tribulações que a vida nos reserve e saibamos usar o amor e a tolerância, a paciência e o espírito de serviço para que estejamos realmente conquistando os valores e bênçãos da paz.

Não esperes que o próximo te solicite cooperação. Colabora voluntariamente, na certeza de que estarás realizando valiosas sementeiras de trabalho e de amor, na construção do futuro melhor.


Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Paciência. Ditado pelo Espírito Emmanuel.

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