Existem tribulações e tribulações.
Para extinguir aquelas que conturbam a vida, comecemos a cooperar na construção da paz onde estivermos.
Necessitamos, porém, conhecer as farpas que entretecem as inquietações que nos predispõem ao desequilíbrio e ao sofrimento.
Vejamos algumas:
A queixa contra alguém;
A reclamação agressiva;
O palavrão desatado pela cólera
A resposta infeliz;
A frase de sarcasmo;
O conceito depreciativo;
O apontamento malicioso;
O gesto de azedume;
A crítica destrutiva;
O grito de desespero;
O pensamento de ódio;
A lamentação do ressentimento;
A atitude violenta;
O riso escarninho;
A fala da irritação;
O cochicho do boato;
O minuto de impaciência;
O parecer injusto;
A pancada verbal da condenação.
Cada espinho invisível a que nos reportamos é comparável à chispa capaz de atear o incêndio da discórdia.
E ganhar a discórdia não aproveita a pessoa alguma.
Tanto quanto possível, aceitemos as tribulações que a vida nos reserve e saibamos usar o amor e a tolerância, a paciência e o espírito de serviço para que estejamos realmente conquistando os valores e bênçãos da paz.
Não esperes que o próximo te solicite cooperação. Colabora voluntariamente, na certeza de que estarás realizando valiosas sementeiras de trabalho e de amor, na construção do futuro melhor.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Paciência. Ditado pelo Espírito Emmanuel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário