quinta-feira, 25 de março de 2010

Minha Mãe

Desejava, Mãezinha, para testemunhar-te afeto e gratidão, escrever-te um poema que me fotografasse e coração.

E, ao servir-me do verbo, quisera misturar a beleza das flores e das fontes, o azul do céu, o ouro do sol e os lírios do luar!...

Anseio enaltecer-te!... A palavra, no entanto, Mãe querida, não consegue mostrar as bênçãos incessantes que nos trazes à Vida.

Em vão consulto dicionários! Não encontro a expressão lúcida e bela que nos defina claramente a luz que o teu sorriso nos revela...

Ofereço-te, assim ao carinho perfeito o doce pranto de agradecimento que me verte do peito.

As lágrimas que choro de alegria refletem, uma a uma as estrelas de amor que te engrandecem – a tua glória em suma!...

És tudo de mais lindo que há no mundo – o agasalho, a ternura calma e boa, o refúgio de santo entendimento, a presença que abençoa...

Desculpa, meu tesouro de esperança, se não te sei nobilitar o reino de bondade e sacrifício, no sustento do lar!

E não sabendo, Mãe, como louvar-te a celeste afeição, rogando a Deus te glorifique a vida, trago-te o coração.


Página recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier

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