domingo, 28 de março de 2010

Mediunidade e Nós

Nem sempre conseguirás materializar os amigos da Vida Maior para satisfazer a sede de verdade que tortura a muitos de nossos companheiros na Terra, mas sempre podes substancializar essa ou aquela providência suscetível de prodigalizar-lhes tranqüilidade e consolação.

Nem sempre sonorizarás a voz de desencarnados queridos para recoforto dos que choram de saudade no mundo; no entanto, sempre podes articular a frase calmante que lhes transmita encorajamento e esperança.

Nem sempre obterás a mensagem de determinados amigos que residem no Mais Além, para a edificação imediata dos que sofrem no Plano Físico; entretanto, sempre podes improvisar algum recurso com que se lhes restaurem a energia e o bom ânimo.

Nem sempre lograrás a cura de certas enfermidades no corpo de irmãos padecentes; todavia, sempre podes lenir-lhes o coração e aclarar-lhes a alma, com o apoio fraterno, habilitando-lhes a mente para a cura espiritual.

Nem sempre te evidenciarás como sendo um fenômeno, mas sempre podes, em qualquer tempo, ser o auxílio a quem necessite de amparo.

Médium quer dizer intérprete, medianeiro.

E dar utilidade à própria vida, transformando-nos em socorro e bênção para os demais, é ser médium do Eterno Bem, sob a inspiração do Espírito de Jesus Cristo, privilégio que cada um de nós pode usufruir.


Xavier, Francisco Cândido. Da obra: “Mediunidade e Sintonia”. Ditada pelo Espírito Emmanuel

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