Uma espécie de beneficência, da qual poucos amigos se lembram: a caridade da coragem.
Reflete nos companheiros que, por falta de energia emocional, adoeceram diante de confidências amargas;
nos que se envenenaram pelo ressentimento, perante calúnias que lhes foram assacadas, e não vacilaram chegar até a delinqüência;
naqueles outros que recearam facear as dificuldades da vida e se conturbaram, caindo na rede dos alucinógenos sem necessidade;
nos que se impressionaram, sem razão, com determinados sintomas e se recolheram no quadro das doenças imaginárias, afligindo aos corações que mais amam;
nos que se deixaram induzir por teorias negativas, com respeito ao trabalho, e acompanharam irmãos revoltados e infelizes.
Pensa na tranqüilidade daqueles que te aguardam a assistência e o carinho e cultiva a coragem da perseverança nos deveres que abraçaste.
Medita nas calamidades afetivas provocadas pela deserção daqueles que não quiseram ou não souberam honrar os próprios compromissos e pede aos Céus a força precisa para esquecer a tenmtação e o medo, a omissão e a discórdia, porque é indispensável conservar muita força espiritual para manter, a benefício dos outros, a coragem de ser fiel às Leis de Deus.
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: “Neste Instante”. Ditado pelo Espírito Emmanuel.
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