sábado, 27 de março de 2010

Reverenciando Kardec

Allan de Kardec, embora não nos faltasse a crença em Jesus, vivíamos na Terra atribulados por flagelos da mente, quais os que expomos:

o combate recíproco e incessante entre os discípulos do Evangelho;

o cárcere das interpretações literais;

o espírito de seita;

a intransigência delituosa;

o obsessão sem remédio;

o anátema nas áreas da filosofia e da ciência;

o cativeiro aos rituais;

a dependência quase absoluta dos templos de pedra para as tarefas da edificação íntima;

a preocupação de hegemonia religiosa;

a tirania do medo, ante as sombrias perspectivas do além-túmulo;

o pavor da morte, por suposto fim da vida.

Depois de Kardec, porém, com a fé raciocinada nos ensinamentos de Jesus, o mundo encontra no Espiritismo Evangélico benefícios incalculáveis, como sejam:

a libertação das consciências;

a luz para o caminho espiritual;

a dignificação do serviço ao próximo;

o discernimento;

o livre acesso ao estudo da lei de causa e efeito, com a reencarnação explicando as origens do sofrimento e as desigualdades sociais;

o esclarecimento da mediunidade e a cura dos processos obsessivos;

a certeza da vida após a morte;

o intercâmbio com os entes queridos domiciliados no Além;

a seara da esperança;

o clima da verdadeira compreensão humana;

o lar da fraternidade entre todas as criaturas;

a escola do Conhecimento Superior, desvendando as trilhas da evolução e a multiplicidade das “moradas” nos domínios do Universo.

Jesus – o amor.

Kardec – o raciocínio.

Jesus – o Mestre.

Kardec – o Apóstolo.
Seguir o Cristo de Deus, com a luz que Allan Kardec acende em nossos corações, é a norma renovadora que nos fará alcançar a sublimação do próprio espírito, em louvor da Vida Maior.


Xavier, Francisco Cândido. Da Obra: Doutrina De Luz. Pelo Espírito Emmanuel.

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